segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

OPOSIÇÃO, TRAIÇÃO E OPORTUNISTAS


A sociedade brasileira deve ter observado que a cada processo eleitoral se formam grupos políticos. Aquele que ganha se torna situação e o perdedor oposição, nada mais natural. Com o decorrer do mandato, dependendo da conjuntura, se forma um terceiro grupo: os oportunistas. Para estes últimos não importa se estavam na eleição deste ou daquele lado, interessa apenas o momento de preservar seu espaço, seus negócios e quem sabe, obter vantagens. Na guerra o traidor perde a sua dignidade e por isso, não tem o respeito dos seus antigos aliados, nem daqueles a quem passou a servir. No Brasil seria nada mais natural de existirem posições antagônicas numa disputa por projeto de governo e de implantação de políticas públicas, havendo de um lado a situação com o projeto resultado das eleições e a oposição apontando as inconveniências e pleiteando modificações. O terceiro grupo funciona como um para-brisa, oscilando entre oposição e situação na conveniência de seus interesses (individuais ou do grupo que representa). Assim, fica no governo, nos cargos e disse-se aliado até o momento que surgir algo que não o agrade. Não é atoa que determinado partido político, ganhando este ou aquele, sempre estará agregado ao Poder. Oportunista tem em todo lugar, mas será que tem lugar para oportunistas governarem este país? Faça um rápido exame e verifique quantos se elegeram com um projeto de oposição e na conveniência do nem sei lá o que, envernizaram suas faces e mudaram de lado. A situação econômica mundial passa por um processo de assentamento, de busca de equilíbrio. Essa mudança fez com que todo o sistema capitalista fosse abalado, uns um pouco antes, outros depois e ainda outros podem vir a ser afetados. O Brasil demorou mais e por isso, com as reservas e o menor impacto poderá sair dessa situação desconfortável muito antes do que os economistas dizem e, por onde surfam os oportunistas, embebecidos pelo discurso mídia senhorial e que tem seus interesses ameaçados ou contestados e por isso precisa fragilizar para negociar.  Oposição e situação são saudáveis a democracia e traição e oportunistas devem ser extirpados, independente do lado que estejam.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

DEPOIS DOS VENTOS

Eu ainda não sei exatamente o que querem fazer com meu país? Mas sei que não é nada bom. Próximo ao meu nascimento, na sombra e ardilosamente, se arquitetava um Golpe de Estado, foi tão ordinário e ao mesmo tempo cruel que, passei parte de minha vida, de alguma forma, lesado em vários direitos, inclusive, o de escolher um presidente. Coincidentemente as mesmas vozes que se movimentaram em 1964 e anos anteriores para mergulhar o país numa terrível ditadura cujos reflexos ainda são sentidos nas instituições, com o mesmo objetivo. Essas vozes tiveram a sua recompensa durante os anos de chumbo. As comunicações em qualquer situação é um poderoso instrumento de manipulação e controle e o regime de exceção foi pródigo em legar aos seus séquitos rádios e televisão. A defesa do quanto pior melhor não é de graça. Observe que setores estão faturando com a “crise”, que afinal eu nasci, cresci e já vou avançando na idade, sempre ouvindo falar dela. Então é assim. Vamos usar uma parábola para explicar. Teve um tempo que se plantou muito, colheu muito e o lucro da atividade foi compensador, seguiram-se outros mas, um determinado ano a chuva não veio e a produção caiu, os custos se mantiveram e atividade não era capaz de dar a resposta esperada. A situação do Brasil é essa. Algumas atividades ou setores tiveram ao longo de anos um lucro bastante significativo e ocorreu o saturamento do mercado, por vários fatores, preço ou redução da demanda mas, isso não significa que outras não venham tendo êxito. Quando o dólar sobe favorece aos exportadores, que estão calados enquanto lucram. Assim também é o turismo interno. Ninguém mais quer viajar a Miami e Orlando para fazer compras, isso beneficia o mercado local. Nacionalistas somos nós, que trabalhamos, produzimos e consumimos produtos e serviços brasileiros e não precisamos se pintar de verde-amarelo.  Outro setor em franca ebulição é o de confecção de outdoors que, geralmente a época de campanhas tem um crescimento e uma estagnação nos demais anos. A indústria, por exemplo, nunca vendeu tantas panelas. A grande maioria para servir para o cozimento de alimentos e uma parcela representante das elites ou cooptadas por elas, utiliza como artefato para recreação. Anterior aos anos de chumbo, ventos do Caribe sopravam sobre a América. Tio Sam, sempre democrático, financiou e ajudou a derrubar vários governos eleitos pelo povo e colocar uma ditadura servil. Interessava naquele momento o domínio geográfico, essencial para fazer frente a então União Soviética. Agora os tempos são outros, o interesse também. O que se luta é pelo domínio de mercados consumidores. O Brasil é um grande mercado consumidor. Esse é o interesse que patrocina a tentativa contra as instituições democráticas. Sejamos claros, ninguém lá fora está interessado em ter um Brasil competitivo, consumindo produtos nacionais e exportando, por isso, o crescimento da economia brasileira passou a preocupar países tipicamente exportadores e com o seu mercado interno saturado.  Ah! Mas tem quebradeira. Naturalmente, poucos anos atrás, os Estados Unidos tiveram um boom imobiliário e isso não levou a campanhas para derrubar governo. O tempo passou e a economia deu a resposta mais óbvia, que qualquer capitalista sabe: as oscilações não são eternas. Um reparo aqui outro ali, em qualquer casa, sempre dá a impressão de um descalabro, imagine em um país. É preciso ter calma e não aderir ao discurso fácil da mudança a qualquer custo, pois isso pode levar, todos nós a não ter condições de pagar esse custo

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Assim foi

Olhei várias vezes para o céu. Não veio a chuva. Nenhuma possibilidade de cair água no centro do gramado durante a partida como aconteceu em outro país. Desespero com certeza bateu na turma do contra. Não gouve apagão no Itaquerão. Imaginem se acontecesse o que diriam as páginas dos jornais e qual seria o enfoque da mídia televisiva, principalmente. Satisfeito passei a pedir também proteção ao gramado, uma vez que na última Copa, teimava em soltar-se, desprendendo-se e causando arrepios. Nada disso aconteceu. Dilma tem estrela. Tudo parece funcionar bem. A Copa das Copas é um sucesso. Acreditem que têm palpiteiros, desses agourentos, torcendo contra qualquer resultado positivo da equipe que representa o Brasil. Desafios, um após outro está sendo superados. Insatisfeitos estão às elites.  Tentam de todos os jeitos impor seu ponto de vista. Detestam comparações entre o passado e o presente. Postulam o arrocho como medidas fortes para conter a inflação e blá blá blá. O que na verdade se trata é de um violento controle sobre salário e projetos sociais. PROUNI, FIES, Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família estarão na mira. Diminuir o Estado, de modo simples, é privatizar, promover uma liquidação de bens e serviços públicos. Receita de bolo. E acreditam que a população brasileira vai digerir essas medidas que levarão ao desemprego, ao retrocesso das conquistas sociais e o privilegiamento das elites. No relvado, diria um português,  a bola rola tranquila proporcionando um bonito espetáculo. As elites brasileiras estão famintas e o meio encontrado para saciar esse apetite voraz é buscar interessados no exterior nas barganhas. Basta recordar daquele presidente que “quase” vendeu Banco do Brasil, Petrobrás ... A turma dele quer voltar. Imaginem o que significa? O PT tem no seu DNA o esporte, nasceu dentro de um estádio de futebol e é um partido de trabalhadores, por isso compreende as paixões nacionais, entre elas, esse sentimento de nacionalidade que se renova de 4 em 4 anos. Mas a turma de abutres não está satisfeita. É preciso ficarmos atentos as manobras e a utilização indevida de um grande evento para finalidades estranhas. Ter lado é normal, absurdo é trabalhar contra uma instituição a qual pertence. Bola prá gente... Somos Dilma e um Brasil com uma estrela guia.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Copa das Copas a bola está rolando

O futebol é um grande espetáculo. Como em todo bom programa escolhemos personagens centrais ou não da trama para serem heróis ou anti-heróis. Planejamos o desfecho. Executamos exaustivamente as rotinas objetivando a padronização. Uma, duas, infinitas vezes. Tudo perfeito. Chamamos o público. O colorido impressiona. O som, o clima que reveste os bastidores nos minutos que antecedem o espetáculo é algo incomum. Inimaginável. Demoramos algumas gerações para voltar a merecer a honra reservada a poucas nações: sediar a Copa do Mundo. Vinte edições e nestas, já fomos cinco vezes vitoriosos. Nem toda a história é perfeita. Todo esse clima é a continuidade de uma partida realizada em 1950, onde o desfecho não foi aquele do roteiro elaborado. Será assim, agora em todas as partidas. Vencer o adversário também quer e, muitas vezes possuem talento e condições iguais ou até melhores, mas não tem uma obrigação que foi passada de geração após geração: de ganhar uma Copa do Mundo jogando no Brasil. Hoje, o resultado foi aquele que nos interessa. Vencemos. Erramos muito. Acertamos também. Nesse tempero especial que é o improvável fizemos quatro gols, sendo um deles contra nossa meta.  O jogo inaugural foi bonito pela torcida presente, pela modernidade do Itaquerão, futura casa do Corinthians e, principalmente por dar início a um novo tipo de palco, sem aqueles fossos temíveis que separavam os atores do espetáculo da platéia. Talvez os olhos de muitos não se fitassem para esse detalhe, mas, as modernas arenas ou estádios construídos começam a propor um cidadão-cliente que não pode ficar refém das terríveis torcidas organizadas – muito mais para criar problemas que propriamente para ajudar sua equipe – câmeras capazes de realizar a identificação visual deixarão menos vulneráveis as possibilidades de identificar bandidos infiltrados e que ameaçam platéia, atletas, equipe de arbitragem e comissões técnicas. Claro que nem todo o estádio terá esses recursos, mas a mudança comportamental irá se processar naturalmente levando o torcedor a ser realmente – torcedor – e não ameaçador, um perigo para todos, polimórfico e por isso, na maioria das vezes, ileso a qualquer tentativa de traçar um perfil capaz de auxiliar a prevenção e o acompanhamento desse tipo. Todavia, quando o espetáculo é bom costuma-se chamar mais platéia e não raras vezes, novos atores que virão acrescentar ou dar novos contornos aquilo que já é bom, mas pode ser melhorado. Nesse momento os atores chamados são legisladores que criem as condições legais de afastar e tratar com medidas capazes de evitar a formação de associação na forma de torcida para a prática de crimes em estádios de futebol ou de outro grande evento. Não se trata de extinguir torcidas uniformizadas, mas de criar mecanismos delas serem obrigadas a terem registros de todos os seus membros e serem responsáveis pelos atos praticados por seus integrantes. Por outro lado, responsabilizar os clubes ou associações esportivas que cedem nome, imagem ou condições para que estas se organizem, frequentem seus locais de jogos e treinamentos com duas medidas que produzem efeitos: a perda de pontos e jogar sem a sua torcida. Creio que as novas arenas irão produzir um novo tipo de comportamento nos espetáculos, mas é preciso que a legislação ajude. Voltando ao jogo inaugural da Copa das Copas, que apesar de terem importados gurus e palpiteiros de todo o mundo para azarar, literalmente essa turma de aves de mal agouro, não conseguiram com seus presságios malévolos, impedir o sucesso desse grande evento. Independente do Brasil ser campeão ou não, o valor dos investimentos já foi pago muitas vezes, além disso as obras concluídas e aquelas ainda em andamento permanecerão para o uso e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. Já reconhecemos quem são aqueles que atuam contra o interesse do Brasil e sabemos que a Presidenta Dilma faz bem ao Brasil. Vibremos. Ainda temos de lutar muito para que ao final a vitória aconteça e sejamos merecedores. É preciso que empunhemos a bandeira e façamos brilhar nossa estrela.


sábado, 29 de março de 2014

REFLEXÕES: 50 ANOS

REFLEXÕES: 50 ANOS


O sonho de um país mais igualitário teve decretado um hiato que se prolongou por décadas. 50 anos atrás. A cantilena de que o comunismo, o  fim de todas as garantias  e a ameaça a família foram abusivamente utilizados para anestesiar as mentes. Falando agora, 50 anos depois, muitos sequer haviam nascidos, outros nasceram sob o regime do silêncio, nem podem imaginar o que foi feito a pretexto da Lei e da Ordem supostamente ameaçados. O curioso é que os defensores da chamada ordem, foi aqueles que desencadearam o caos, quando derrubaram pela força um presidente eleito e impuseram um militar para executar o comando. Algumas coisas não são justas: nem todos os militares faziam parte da turma raivosa, nem todos os religiosos deram licença para os atos infames, bem como nem todo artista ou estudante era de esquerda. O que teve em comum entre eles foi a luta pela liberdade, pela democracia e por um país melhor, além disso, tiveram também “solidariamente” partilhado a perseguição, a tortura, a prisão, o exílio ou a morte. Ontem, ao final da tarde tive o privilégio de trocar opinião com um exilado político. A conversa foi muito agradável. Caminhávamos enquanto, pelo trânsito difícil e por termos um alcaide empresário, insensível ao fato de que a maioria da população caminha ou utiliza o transporte público, tomávamos o cuidado para não ser atropelados. Falamos de Minha Casa Minha Vida, das fontes de financiamento que foram abertas ao setor construção civil, da empregabilidade, do salário mínimo, da educação e do acesso aos cursos superiores através do PROUNI, da Copa do Mundo, da Olímpiada. Duas gerações que estavam lado-a-lado caminhando pelas ruas de Cuiabá. Um trazia a experiência de vida, algumas marcas também e outro, o conhecimento de livros e de relatos como o dele.  Ambos, no pensamento de Aristóteles, realizamos a catarse.  Já fazia algum tempo que estava a meditar sobre esses estranhos e coincidentes movimentos que são contra a Copa, contra o bolsa-família, contra o PROUNI, contra o Minha Casa Minha Vida, contra o Mais Médicos, enfim, tudo o que é programa social é tratado como despesa. O mais estranho ainda é que muitas pessoas moram em casas obtidas através de programas como o Minha Casa Minha Vida, frequentam a universidade através do PROUNI, ou ainda, já reclamaram ou ficaram na fila aguardando atendimento médico e ainda assim, são contra esses programas que buscam criar caminhos para a solução das demandas sociais. Quando se defende o governo Dilma, em primeiro lugar é pela necessidade de se concluírem todos esses programas. Observe o discurso da oposição. São contra, ainda que usei meias-palavras. Em outras palavras, os pré-candidatos da oposição representam esse perigo da descontinuidade e se você ainda não possui casa, não frequenta faculdade, está desempregado, ou tem outro problema de ordem social, com essa turma que se apresenta... a coisa vai ficar complicada, para não dizer, pior. A bandeira da liberdade, que hoje permite manifestar-se, inclusive, empunhar outras bandeiras, veio com muito sacrifício. Aos mais novos, recomendo: sentem-se em um banco qualquer e troquem informações como era o tempo de seus avós, pais, tios... É preciso resistir para que a ameaça não progrida e a filha da liberdade chamada democracia não seja corrompida por idéias estranhas ao sonho de um país igualitário.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Quantos paus mandados

Longe de ter qualquer pretensão em atuar na área da comunicação. Não sou profissional da área. Isso não significa que seja ignorante ao ponto de não perceber que existe uma banda que se encontra “domesticada” e a serviço de outro ideal, diverso da comunicação. Alguém duvida disso?  Quem disse que a sede da Copa não seria mais Curitiba? De onde essa fonte “tão informada” retirou bases para oferecer essa cobtribuição ao país? O que há por trás disso? Quem tem interesse que a Copa não dê certo? E Cuiabá? Quem disse que a arena está caindo? E agora José? Quem disse que tudo isso não gerou prejuizos ao Brasil, aos negócios de turismo relacionados à hotelaria? E os investimentos que poderiam ser captados? Quem será responsabilizado se amanhã você estiver desempregado? É evidente que as dificuldades de realizar um evento desse porte existem. Por isso que podemos dizer que nunca antes, dos governos do PT, se investiu tanto em infra-estrutura urbana. Logo dizem que nem todas as obras irão ficar prontas “para a Copa”. Obras para Copa são as arenas e os Centros de Treinamentos, os investimentos que margeiam a realização desse evento esportivo, são para as cidades e sua população. O nível de qualidade de vida que essas obras bem geridas pelos governos locais podem proporcionar a população é incomensurável. Mas neste caso, escolhas de governos locais compromissados com o prosseguimento das obras e a correta utilização, inclusive, criando mecanismos para assegurar o acesso da grande massa aos bens e serviços, é condição fundamental. Nem se pode contentar-se com apenas essas obras. Na verdade são verdadeiros indicadores de que outras providências devem somar-se para que os objetivos sejam atingidos. Daqui a pouco a demanda deverá indicar novas necessidades e ninguém melhor que aquelas que andam no meio do povo, com um sorriso aberto, em qualquer época do ano, com igual e não apenas para servi-lo. Primeiro foram as cidades sedes, mas todos sabemos que outras grandes cidades brasileiras precisam de investimentos e de intervenção na mobilidade urbana. Isso será, com certeza, possivel com Dilma Presidente. Os resultados das pesquisas demonstram que o governo Dilma fez muito e a população acredita que pode fazer mais.  Apesar de irem buscar bruxo mexicano e sei lá mais o quê para predizer catastrofes, o país segue cada vez mais, na direção da realização dos direitos sociais, que é uma das premissas da Constituição e com sua economia sólida e para o pavor dos pessimistas, as arenas estão ficam prontos e todas belas. O canteiro de obras que é o Brasil começa a florir e apesar do azedume dessa gente que pensa através de outras cabeças,  a esperança continua a vencer.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

A Copa vai começar...

A Copa de 2014 vai começar. E quanta gente disse que Cuiabá não sediaria?  Quanta gente não entendeu que a Copa de 2014 era uma oportunidade de intervenção em problemas que se arrastam em Cuiabá e Várzea Grande desde muitas décadas. As cidades cresceram e não foram planejadas para o número de pessoas e veículos. Isso antes do PT chegar a presidência até era compreensível, pois apenas a elite dispunha de veículos. As classes populares isso era quase uma heresia. Aumentou o número da população e o número de veículos. As cidades não tinham suas ruas centrais apropriadas para essa demanda. O transporte coletivo urbano tem sido amplamente criticado e nunca houve uma intervenção para sua melhoria.  Com todos os problemas que possam acusar e as correções que se falam necessárias, ninguém pode negar que a Copa de 2014 está trazendo viadutos, pontes, reformando, ampliando e instalando um novo modelo de transporte coletivo de passageiros. Ninguém é tão ufanista de dizer que tudo será perfeito. Nem todas as obras ficarão prontas para a Copa, grunhem alguns. E dai? Quem quer as obras apenas para os 4 jogos que se realizarão na sede? As obras devem ser vistas e entregues para uso da sociedade, principalmente das classes populares. Tem muita gente bradando que os Centros de Treinamento não serão usados. Como não? E os cuiabanos e várzea-grandenses não contam?  Quantos projetos e programas de acesso e formação ao desporto podem ser desenvolvidos e melhorarem a qualidade de vida? A arena é muito grande e não é sustentável economicamente? Será? Quantas premonições catastróficas. A arena é um espaço multiuso. Não será só o futebol que terá um palco para desenvolver seus espetáculos. Eventos de diversas naturezas podem ser realizados e, sejamos francos, existem poucos espaços apropriados em Cuiabá e Várzea Grande, ou seja, existe uma demanda. Acreditem! Depois de tudo isso e de ter gerado emprego e renda para tanta gente das classes populares, ainda existem aqueles que são contra. O investimento já foi feito. Se Cuiabá não sediar existem consequências. Empréstimos tem de ser pagos. Credibilidade do Estado será abalada e emprego e renda mudarão de destino. Sem sombra de dúvidas, outros setores podem pedir intervenção, mas isso não significa que seja um despropósito realizar a Copa de 2014, pelo contrário, imagine como estaria Cuiabá e Várzea Grande daqui a cinco anos, sem essas obras que estão sendo realizadas? A grande realidade é que o PT com Lula teve credibilidade para ganhar a eleição da sede da Copa, da Olimpíada e isso dói para aqueles que se eternizavam no Poder. Ninguém acreditava que sairiam as obras e que uma mulher pudesse conduzir esse processo. E a presidenta Dilma fez. Isso dói. Vamos realizar a Copa das Copas e depois a Olimpíada dos Sonhos. Isso é acreditar. Quem acredita trabalha para transformar sonhos em realidade e, claro, existem aqueles que querem destruir sonhos para não mudar a realidade que os privilegia. 
Marco Antonio Veiga