quarta-feira, 30 de março de 2011

O valor da vida não depende do numero de dias vividos, mas da obra cumprida nesse tempo.

O valor da vida

Estamos tristes.
No final de algo grandioso que todos desejavam que não houvesse fim.
De repente um vazio parece tomar conta.
Neste país de tantas alegrias, onde a dor e a tristeza são motivos para ir em frente e nunca desistir, estamos fragilizados.
Não cheguei a conhecê-lo pessoalmente, bem que gostaria de ter apertado sua mão e agradecido por ter-se constituído em exemplo de conduta.
Vai-se guerreiro, junte-se a constelação de tantos brasileiros que habitam nossas lembranças e eternizados pelo que representaram.
A jornada finda, o exemplo fica.
Dorme em paz! O Brasil te agradece.
Hilda Suzana Veiga Settineri

terça-feira, 29 de março de 2011

Oposição nega e Lula ganha aprovação externa



Enquanto a oposição passou os 8 anos de governo Lula - e continua nos últimos três meses, após ele transmitir o cargo - negando reconhecimento aos méritos do ex-presidente como governante, eles são reconhecidos pela comunidade internacional que continua a atribuir vários prêmios ao ex-chefe do Estado e do governo brasileiro.


E, vejam, o reconhecimento vem exatamente pela prioridade ao social com que o ex-presidente se desempenhou à frente do governo. Nos próximos dias 29 e 30, ele recebe duas comendas em Portugal,

o Prêmio Norte-Sul, do Conselho da Europa; e o título de Doutor Honoris Causa da secular Universidade de Coimbra.



O prêmio Norte-Sul é concedido ao ex-presidente num reconhecimento internacional, mais do que justo, por sua incansável luta pela promoção do desenvolvimento econômico e a igualdade social durante os oito anos de seu governo (2003-2010).

http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=1&Itemid=2

segunda-feira, 28 de março de 2011

PRIVATIZAÇÃO É ATESTADO DE INCOMPETÊNCIA

PRIVATIZAÇÃO




Alguns anos atrás um Presidente da república desencadeou um processo de liquidação do patrimônio público mediante o que se convencionou chamar de privatização.
O argumento era o mesmo: o Estado não dispunha de recursos para investir em determinadas áreas, a estrutura administrativa do Estado consumia todos os recursos, etc.
Não conseguiu terminar o seu mandato sem precisar do aval do sucessor, para buscar recursos, justamente aquele que combatia a privatização.
O ostracismo político que se encontra esse ex-presidente é a comprovação do equivoco cometido.
Não bastasse isso, o seu sucessor se reelegeu, elegeu a Presidenta Dilma como sucessora e emplaca altos índices de popularidade.
Apesar de tudo isso, teimosamente o Governo do Estado de Mato Grosso, com apoio da Assembléia Legislativa e com o discurso
inflamado do Secretário de Estado da Saúde, parecem ter contagiado inclusive, o caótico sistema municipal de saúde de Cuiabá.
A população mato-grossense saberá lembrar de quem vendeu seu patrimônio.
O nome de cada um dos deputados, secretário de saúde e a chancela do governador estarão marcados como responsáveis pela comercialização da saúde pública, tendo na tumba política que estão entrando, ao lado de seu nome a epígrafe:
Aqui já um vendilhão.
Ninguém é bobo.
Todos sabem que o que as OS (Organizações Sociais) querem é o dinheiro público e o que o Estado quer é eximir-se da responsabilidade por incompetência.
A onda privatizante surgiu da incapacidade do atual e dos antigos secretários de saúde e com a conivência com a atual e antiga composição da Assembléia Legislativa, que tinham o dever de cuidar do interesse público e negligenciaram.
A população não é culpada pela incompetência dos gestores – apesar de muitos terem votado neles – por isso, é injusta a comercialização da saúde pública.
A Constituição brasileira não proíbe o sistema privada, nem a filantropia, ou atividades desenvolvidas através de organizações sociais desde que não seja a custa da saúde pública.
Qualquer organização social pode construir e gestar um hospital, sem que seja necessário liquidar aquele que foi construído com o dinheiro público.
Se as organizações sociais tem dinheiro para investir, que construam, que comprem unidades hospitalares, que doem equipamentos, e atendam outras necessidades e certamente toda a sociedade mato-grossense será agradecida.
No que diz respeito aos gestores públicos, estão assinando seu atestado de incompetência e de total desprezo ao interesse público.
Hilda Suzana Veiga Settineri

quarta-feira, 23 de março de 2011

REFORMA POLÍTICA: AVANÇOS E RETROCESSOS


REFORMA POLÍTICA

Estive a observar algumas propostas que estão sendo votadas no Senado da República. Interessou-me particularmente, aquela referente ao fim das coligações.
Entendo que nenhum... partido político terá ident...idade com essas estranhas e perigosas composições.
Não se alia em termos de programa, mas, da mera conveniência.
São partidos ditos de esquerda ou socialistas compondo com partidos de direita chamados de liberais ou progressistas e vice-versa.
Queira Deus que isso passe e valha já para a próxima eleição.
Por outro lado, lá estava também a chamada ditadura ou monopólio dos diretórios através do que eles chamam de lista.
A idéia não é ruim mas, é indecente.
Sim, isso mesmo em um país onde em quase todas as cidades e estados os partidos políticos tem donos, coronéis, ou outro termo mais apropriado, é um golpe.
Estes mesmos, disseram que eram contra o parlamentarismo porque tirava o direito do eleitor, agora querem eles, escolher os seus protegidos.
Nessa lista não valerá a intenção do eleitor em eleger João ou José, mas a ordem que ele estiver na lista, ou seja, o eleitor assume a condição de otário.
Nas várias propostas está tramitando o chamado voto distrital com ele, o eleitor escolhe candidatos do seu distrito, o que pode ajudar a motivar a responsabilidade no voto.
Mas, as “otoridade” ou simplesmente os “notáveis” que se elegeram agora se acham no direito de retirar – pasmem – o seu direito de eleger mediante um sistema que parece um embuste, onde você pensa que elegeu, mas apenas acredita nisso, porque o poder cartorial estará nos diretórios dos partidos.
Veja quem está no diretório do seu partido e veja o que pode acontecer.
Tem mais ainda, os escândalos que estão sendo mostrados de medalhões e seus filhotes se usucapindo do dinheiro público ou em estranhos conchavos em troca de favores, chama agora para o financiamento público de campanha.
Pode até ser mas, qual será o limite?
Que valores serão disponibilizados?
Como será a fiscalização para evitar o ingresso de dinheiro privado camuflado em operações pouco claras?
Mas, e você o que pensa de tudo isso?
Alguém já lhe perguntou? Não estão nem ai.
Você já os elegeu agora agüente, se tiver forças, faça barulho, denuncie e chame todos para a discussão.
Vamos preservar os avanços e afastar os retrocessos, o Brasil merece e quer um sistema limpo, justo para que as conquistas da democratização não sejam perdidas por manobras estranhas.
Hilda Suzana Veiga Settineri

terça-feira, 22 de março de 2011

DIA MUNDIAL DA ÁGUA E A PRIVATIZAÇÃO DA SANECAP

DIA MUNDIAL DA ÁGUA




Ecoavam nos corredores da Câmara Municipal de Vereadores inflamados discursos sobre o Dia Mundial da Água, curiosamente em um dia que ninguém em Cuiabá pode reclamar pela sua falta: choveu muito.
Mais eis então que essas vozes bradavam sobre a sua essencialidade para a vida, como parte intrínseca dos direitos humanos, justamente aqueles que estão aderindo a tese privativista do vice-prefeito no exercício da função.
Parece-me uma contradição.
Como se pode dizer que a água é algo inalienável, que é patrimônio de todos e depois a entrega para a exploração comercial de uma empresa?
Mas, vários desses vereadores poderiam acrescentar ao seu nome também “contradição”. Fazem nos bairros e na televisão poderosas defesas do direito do cidadão e depois se reúnem entre abraços e sorrisos com o alcaide nesse jogo de cena que o eleitor é apenas um espectador chamado ao final para pagar a conta.
Onde anda a capacidade de abastecimento da água que antes da famosa ETA Tijucal já servia boa parte da cidade e que com aquela por muitos anos não deveria faltar em nenhuma residência o precioso líquido?
Como é possível aprovar as contas do de cujus, que lega em seu espólio um município sem dinheiro, sem asfalto, sem sistema de coleta e tratamento do lixo, sem saneamento, sem tantas outras coisas que enganosamente prometeu nos palanques eleitorais?
Quais seriam as razões éticas e morais que alguns vereadores acham-se na obrigação de aprovar?
E o interesse público?
O sucateamento da Sanecap, a negligência deve ser proposital, vez que não acredito que sejam tão incompetentes que não conseguem resolver problemas de rompimento de rede de distribuição que, por vezes, demora uma eternidade para ser consertada, enquanto jorra uma quantidade inimaginável de litros de água tratada.
A situação é grave e neste dia da água, vejo que grande parte do esgoto ainda é lançado nos córregos que serpenteiam o perímetro urbano da Capital mato-grossense.
Mas, quem sabe um pouco dessa água que dadivosamente Deus manda sobre a cidade de Cuiabá possa descortinar a mente desses vereadores, pelo menos daqueles que não devem obediência ao alcaide e fazerem duas coisas que ninguém irá esquecer: rejeitar as contas do de cujus e não permitir a entrega do patrimônio público que é a Sanecap para o lucro fácil a custa de todos nós. Não há água que seja capaz de melhorar a imagem daquelas contas do ex-prefeito de triste memória, tampouco será capaz de clarificar a nodoa que será impingida em seus nomes ao votarem pela privatização da Sanecap.
Hilda Suzana Veiga Settineri

domingo, 20 de março de 2011

LEI DE INCENTIVO À CULTURA




A velha mania de dar o nome do autor de um projeto transformado em lei, acabou por emprestar a Lei de Incentivo à Cultura o nome de Lei Rouanet.
Particularmente, acho uma ovação desnecessária.
Todos estes que estão com mandatos ou em função pública são regiamente remunerados para tanto.
Não fazem mais que a obrigação semelhante a qualquer trabalhador de fazer bem a sua função.
Estes dias tem sido discutido o emprego dessa lei para projetos culturais de artistas famosos.
Infelizmente, o Estado subsidia de forma indireta, através do desconto de impostos, sem que o órgão gestor da cultura possa opinar.
Não é um dinheiro das empresas propriamente porque serão descontadas daquilo que seria recolhido ao erário e que permitiria o desenvolvimento de políticas públicas de cultura.
Entendo que o Estado não deve ser um fazedor de cultura, mas, estar de tal modo aparelhado em seu órgão gestor de medidas e políticas capazes de viabilizar a produção.
Há algum tempo defendo artistas de rua, produções amadoras, mas, que trazem no seu DNA a essência da alma, tal seu grau de brasilidade.
Vejo com receio a Lei de Incentivo à Cultura ser aplicada de formas tão estranhas como patrocinar espetáculos caça-níqueis ou mesmo produções valiosas, mas que concentradas em determinado eixo, enquanto isso, a grande massa fica refém dos enlatados que diariamente é obrigada a consumir através da TV aberta.
Defendo a existência de uma lei de incentivo, sem dúvida, contudo, deve estar em sintonia com uma política pública e que contemple as massas, que chegue de norte a sul, atingindo grandes cidades até pequenos vilarejos, pois estes últimos, são justamente aqueles que mais necessitam seja como forma de desenvolvimento, seja como lazer, mas, sobretudo, como respeito a dignidade humana.
A Lei de Incentivo a Cultura não deve ser uma espécie de terceirização das públicas que o Estado brasileiro deve desenvolver, uma maneira de isentar-se, sem sofrer desgastes.
Mandatos novos de senadores e deputados, chegou o momento de oferecer meios legais do Ministério da Cultura reassumir seu papel institucional de desenvolvimento das ações e políticas públicas.
Não se trata de extinguir, retaliar, mas direcionar a captação de recursos públicos através de dedução fiscal, para projetos mais sensíveis e para populações e produtores culturais mais carentes.
Antes de terminar, tem muito artista no Congresso Nacional, tomara que saibam representar o papel que o voto lhes destinou.
Hilda Suzana Veiga Settineri

REFORMA POLÍTICA E O MANDATO DE SENADOR

REFORMA POLÍTICA




Segundo me parece já está tudo acertado.
Concordo plenamente com o fim da reeleição para todos os mandatos, seja executivo ou legislativo
Sim.
Vereador não deve ir a reeleição.
Se for bom poderá ser candidato a deputado, governador, senador ou presidente e caso contrário, o afastamento político será sua maior contribuição para a sociedade.
Deputado Federal, Senador, Governador e Presidente.
E tem mais, já passou da hora do mandato dos senadores ser abreviado.
Oito anos é demais.
Imaginem aqueles que se reelegem duas, três ou mais legislaturas?
O oxigênio da democracia é a renovação de pessoas e propostas.
Impossível com essa “vitaliciedade” dos senadores.
Acredito que a idéia de cinco anos é consensual, então vamos aprová-la.
Outra coisa, creio que deve ser o fim das coligações para a disputa de eleição.
Isso irá forçar o fortalecimento dos partidos autênticos e o fim daqueles que só servem para emprestar sigla e tempo de horário eleitoral.
Partido que é partido deve ter programa, nomes para disputa e não precisa sobreviver a reboque.
Essas idéias que lanço seguidamente deveriam ser debatidas mais amplamente no âmbito dos partidos e suas bases para que toda a sociedade opinasse, mas enquanto isso, a reforma segue sem que se saiba a quem ela serve.
Tem uns malucos que querem que o eleitor vote em lista.
É o fim.
Pode ser que seu candidato esteja no fim da fila (lista) e mesmo que tenha uma grande intenção de voto, será descartado.
Eu defendo o voto com valor de voto.
Voto no candidato e voto no partido e mais ainda, nada de trocar o mandato de vereador, deputado ou senador por um cargo no Executivo.
Isso é estelionato eleitoral e deveria ser motivo de cassação.
Mas, enfim, vou refletir e depois trarei novas idéias.
Hilda Suzana Veiga Settineri

sexta-feira, 18 de março de 2011

REFORMA POLÍTICA, POR QUEM E PARA QUEM?

REFORMA POLÍTICA




Movimentam-se as forças políticas pela reforma na legislação eleitoral.
No momento de pedir o voto, não me recordo de nenhum deles dizer claramente o que pensavam a respeito. Julgo, portanto, que não possuem legitimidade para representar ninguém. Se a reforma deve sair e, creio ser necessária.
É preciso que o povo seja ouvido.
Esclarecido sobre os malefícios da reeleição, sobre a conveniência de mandatos de cinco anos para todos os níveis de poder, sobre o que é financiamento de campanha, a necessidade de proibir coligações tão nefastas ao interesse público, vetar eleitos para cargos no Legislativo assumirem funções no Executivo sem renunciar e perder a elegibilidade para o mandato seguinte.
Considero importante a discussão dentro dos partidos, mas se ela se resumir a isso é um natimorto.
Algo putrefado que mesmo envolto e com todas cerimônias que lhe são devidas, ninguém deseja ter para si.
Democraticamente votei nessas eleições e nenhum daqueles que levou meu voto, eleito ou não, disse o que defenderia nessa reforma política.
Talvez, você ai, tenha votado em alguém que defendia a reforma política e disse quais seriam suas bandeiras. Desejo, honestamente, que ele represente o seu pensamento e, mais ainda, que tenha a capacidade de não defender o eterno direito de perpetuar-se no Poder.
Quantas famílias que parecem dinastias, desde avós chegam aos netos e assim por diante, se perpetuando no Poder e dizendo que desejam renovação, transformação e oportunidade para todos, mas se agarram ao Poder como tábua de salvação.
Ainda que a atual Constituição (1988) seja relativamente nova, fizeram tantas emendas e amputaram tantos preceitos estipulados, embora não desejável, já começam a me convencer da necessidade de uma nova Constituição.
Acho sim, que essa reforma política é apenas para atender os interesses de políticos.
Ou terá outra finalidade?
Quem será promovido?
Nem vou perguntar.
Vai causar pisoteamento, uns tentando passar a frente dos outros, sem qualquer escrupuloso, apenas para ter a “glória” de aparecer na foto.
Hilda Suzana Veiga Settineri

quarta-feira, 16 de março de 2011

ESTRANHAS LÓGICAS OU ESTRATÉGIAS DISSIMULADAS?

ESTRANHO



Algumas lógicas da atividade empresarial devem estar atormentando muitas pessoas em Cuiabá e no Estado de Mato Grosso.
Ninguém é tão “bonzinho” de comprar algo irrecuperável, nem estaria disposto a realizar gratuitamente aquilo que o Estado arrecadou para fazer e não fez.
É preciso compreender estranhos movimentos que, embora não usem esse termo, pretendem efetivamente terceirizar a saúde.
Fico me perguntando de onde sairão essas Organizações Sociais tão briosas e competentes capazes de resolver o problema que ai está?
Talvez, não seja má idéia dar seu cargo para um destes, afinal são capazes de gestar algo que, pelo que estou a entender, não quer fazer ou não sabe como fazer.
É preciso que se diga, não há nenhuma segurança de que essa intentada aventura de privatizar através de organizações sociais dê certo.
Seria interessante que essas organizações sociais passassem a construir hospitais, farmácias, laboratórios, etc.
e viessem a somar com o que o Estado atualmente é capaz.
Essa adição de serviços reduziria a demanda e permitiria que o Estado gerisse melhor e pudesse também oferecer a qualidade no atendimento que ainda não se mostrou competente.
Imagine, na sua cidade ou região mais um hospital construído e mantido com recursos de empresas socialmente responsáveis cujos recursos captados por organizações sociais oferecem gratuitamente o atendimento tão necessário?
Não sonhe com isso.
O que eles querem é dividir para desmobilizar algo que começam a perceber que é a conscientização e capacidade de mobilização de categorias e que através dela passam a sensibilizar a sociedade, mostrando a realidade do atendimento, os valores que estão envolvidos e outros temas que nem o Estado, nem a Secretaria de Saúde tem o interesse de tornar transparente a todos cidadãos.
O temor é que outras categorias do serviço público tão duramente criticadas passem também a se organizar e mostrar a todos como e porque a qualidade do serviço não é a ideal.
Assim, é preciso desarticular esse movimento que tende a ser um insuflador de ventos capazes de promover as transformações que a sociedade tão reclama.
Hilda Suzana Veiga Settineri

segunda-feira, 14 de março de 2011

INTRAESTRUTURA





Neste início de ano o Brasil enfrentou problemas típicos de regiões tropicais e da falta de planejamento que durante muito tempo esteve longe de ser destinado a resolver problemas estruturais.
Ainda que a Presidenta Dilma tenha atuado no governo de Lula, a equipe teve modificações e precisava ser ajustada a filosofia de trabalho e a dinâmica que dele se espera.
É natural alguns descompassos e que surjam críticas, pertinentes ou não são típicas de um governo democrático e devem ser respeitadas.
No que se refere a infra-estrutura, antes de pontuar, deve-se dizer que o Brasil cresceu em todos os aspectos e por isso, precisa em escala maior e mais acelerada de alguns bens e serviços.
O que poderia ser tratado como uma vantagem política para o governo, aqueles que anteriormente não fizeram, utilizam como instrumento para críticas muitas infundadas e outras com fundamentação e úteis.
Nem tudo o que vem da oposição é ruim.
Mas, vejam o exemplo da superprodução e do aumento das exportações.
Muito bom para a balança comercial brasileira e para o equilíbrio das contas.
Ocorre que a malha viária é insuficiente e o asfalto tem tempo de vencimento e capacidade de uso.
Em determinado momento, ainda que se façam operações emergenciais, ele não responde adequadamente.
Justamente no momento em que a produção brasileira cresce.
Daí, todos aqueles ligados a segmentos da oposição vem com uma ferocidade tratando o aumento das exportações como se fosse uma ineficiência do governo.
Uma estrada demora tempo.
A opção do governo em optar também pelos trilhos em substituição quando possível e complementar a malha viária, requer planejamento, investimentos e tempo para execução.

Não há condições, ainda que se deseje, da utilização de uma varinha mágica.
É preciso seguir os trâmites normais.
Alguns extremamente morosos mas necessários.
Durante o governo Dilma serão reformados, ampliados e melhorados 12 aeroportos junto às cidades-sede da Copa de 2014.
Pode parecer pouco, mas estes aeroportos estarão ao nível dos mais modernos do mundo.
Serão 12 portas de entrada de negócios e investimentos que devem gerar renda e empregos, melhorando a qualidade de vida das pessoas.
Os portos brasileiros também passarão por um processo de melhorias e de ampliação de sua capacidade.
Não se trata apenas de destinar recursos, todos esses canais ou janelas para o mundo, precisam estar interconectados.
Infra-estrutura nesse Estado moderno que o Brasil começa a ser, não se resume em obras, mas, a dotação de uma política pública que seja capaz de incentivar todos os atores do processo de desenvolvimento.
Ninguém se iluda.
Falta muito.
O Estado que Dilma e o PT desejam, a partir da magnífica herança deixada por Lula, promover os avanços em todos os setores, através de incentivos, de estrutura de armazenagem, de escoamento, de distribuição e de exportação.
Claro que a tarefa é gigantesca e nem será possível realizar tudo em 4 anos mas, com certeza, grande parte dessa infra-estrutura necessária para o desenvolvimento, a Presidenta Dilma faz questão de entregar, boa parte já antes de 2014 e outra parte antes de 2016, permitindo que o Brasil possa, finalmente, não precisar de referências de modernidade além das fronteiras mas, encontrar aqui, todos os setores prontos para os desafios dos novos tempos.
Sem qualquer desculpa, boa-vontade e competência a Presidente Dilma têm, só precisa do tempo e da confiança de todos.
Hilda Suzana Veiga Settineri

PREFEITURA DE CUIABÁ DÁ NOVA UTILIDADE AS RUAS

PREFEITURA DE CUIABÁ
FOTO DO PÉ DE FERRO


Algum tempo o cenário do bairro Poção, bem próximo de onde se localiza a “Governança” do Município de Cuiabá tem se modificado devido a inércia do vice-prefeito no exercício da função e seu secretariado.
A visão distorcida do alcaide e daqueles que vivem dependurados nele não permite enxergar bem ao lado, na rua Travessa Celso de Lima de Almeida, o que ocorre com a rede de água. São apenas três meses de existência do rompimento e tudo continua como se “nada estivesse acontecendo”.
A rua foi transformada em um “cartão postal” de sua administração. Observem as fotos. Acontecendo ao lado da “Governança” e não há nenhuma providência, imaginem em locais mais distantes.
A incompetência leva a proposta de privatização da SANECAP.
Obvio que a empresa pública há de ter prejuízo, quando se permite vazamentos, sem que se tomem as medidas necessárias.
O valor da tarifa será insuficiente e alguns bairros podem ficar sem água, enquanto ela é desperdiçada. Isso explica porque querem privatizar a SANECAP.
A tubulação que é responsável pela distribuição de água, quando rompida, além do desperdício da água, causa também, a perda da qualidade e expõem todos a risco de contaminação. Onde anda a eficácia e eficiência administrativa?
As poças e lagoas que estão se formam colocam em risco de acidentes, a possibilidade de proliferação de insetos, enfim.
Bem poderia se denominar de Parque Aquático, Lagoa Mágica, Complexo Turístico, poderia chamar a população do bairro para em plebiscito votar o nome ou um desses vereador que tecem loas ao alcaide entrasse com um Projeto de Lei mudando o nome.
Sem dúvidas nenhuma é o CAOS.
Hilda Suzana Veiga Settineri

quinta-feira, 10 de março de 2011

PORQUE QUESTIONAR O IPTU?







No momento em que o IPTU chega estratosfericamente a sua casa algumas pessoas estão entrando em pânico e outras na Justiça contra o que o Código de Defesa do Consumidor chama de abusividade, ou seja, o abuso da condição ou do poder contra o hipossuficiente que neste caso, é o cidadão comum.
Este blog desde o primeiro momento juntou-se a campanha de iniciativa do Vereador Ludio Cabral contra essa cobrança indevida pelas seguintes situações: a) as melhorias na sua rua ou bairro quais são?
( ) Crateras ( )
Esgoto a céu aberto ( )
Lixo amontoado nas calçadas ( )
Falta de água ( )
Outros.
Assinale a (s) respostas e junte a seu pedido na Justiça contra essa abusividade fotos ou registros de anos anteriores de como era a situação e como está hoje.
É importante para o julgador analisar e ponderar quais os benefícios que o vice-prefeito no exercício da função realizou ou está realizando para justificar o aumento.
Segundo se fala a Prefeitura de Cuiabá está quebrada.
Mas, é curioso, pois quais as obras que está desenvolvendo com dinheiro próprio?
Tudo o que foi feito deveu-se a recursos estaduais e federais.
A questão que precisa ser respondida é: Está quebrada por: ( ) Má gestão ( ) Incompetência ( ) Improbidade ( ) Outros.
Repare bem, vice-prefeito no exercício da função que não estamos dizendo nada, mas, questionando para que o cidadão reflita e diga aquilo que sente em relação a atuação do governo municipal.
O cidadão deve estar se perguntando:
Toda administração tem algo que a simboliza, então qual seria desta:
( ) Greve saúde
( ) ETA Tijucal
( ) Loteamento de secretárias
( ) Tentativas de privatização da SANECAP
( ) Outros.
Nessas horas, deve muita gente se perguntando o que é que fizeram com seu voto.
Não importa.
Basta que todos tomemos como lição o que está acontecendo e logo essa triste página da história será virada, neste ato, devemos sepultar nomes que se perpetuaram no poder e criaram dinastias. Claro, virão vestidos de cordeiros velhas raposas com o discurso de bonzinhos e resolvedores de problemas, mas, antes de decidir seu voto, lembre com quem eles estiveram aliados nessa eleição.
Creio que depois de assinalar cada um desses pontos levantados, se torna bastante improvável que aprove o continuísmo.
Quando ao problema do IPTU, lute, procure os órgãos e entidade de defesa e não aceite o inaceitável como fato consumado.
E não esqueça ligue, mande e-mail, fax e cobre posicionamento do vereador que ajudou eleger, do Partido que ele representa. Peça que diga claramente o que pensa da privatização da SANECAP, vamos descortinar essa névoa perigosa.
Hilda Suzana Veiga Settineri

terça-feira, 8 de março de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

SECRETÁRIOS DE PLANTÃO, UMA PROVA DA FALTA DE PROJETO POLÍTICO DE GOVERNO





A situação é bastante difícil e ninguém sabe exatamente quem são os atuais secretários municipais, nem se estão apenas de plantão no cargo, podendo a qualquer momento ser substituído ou pedir a substituição. Alguém acredita que, estando na parte final do mandato era necessário criar secretárias?
Convenhamos, foi apenas uma maneira de acomodar interesses. Com essa alta volatilidade na função de secretário será que é possível que alguém consiga implantar políticas publicas e não meros paliativos? Imagine, no mesmo mandato ter um sem número de secretários, cada qual senhor dos problemas e das soluções, começa e não termina.
Se o ex-prefeito tivesse elaborado um projeto político de governo e tivesse sido eficiente, seria fácil o vice-prefeito no exercício da função continuá-lo. Se existe, então não está sendo cumprido ou se está sendo cumprido não há eficiência, de tal sorte que quem padece é a população.
Visando salvar a pele, houve o loteamento de secretarias, quem não foi contemplado? Imagine que a coisa é boa. Quantos vereadores se licenciaram para assumir essas pastas?
Dá vontade de rir, apesar de ser triste. Têm muitos que se pudessem caiam fora. Acharam que tinham competência administrativa e até agora nada. Um destes é o responsável pela infra-estrutura e não teve jeito com a coisa pública tanto que se arrasta por longo tempo o problema do lixo – da coleta e a destinação dos resíduos sólidos - a salvação da lavoura é que o mandato está acabando. Curioso é como ocorrem tantos problemas nas licitações, porque será? Creio que nessa onda de privatização da SANECAP algum “entendido” poderá propor também a privatização das licitações. Será que teriam tanta ousadia?
Tudo é possível. Agora o vice-prefeito no exercício da função parece ter descoberto a competência dentro da “família”. Cuiabá tem aproximadamente meio milhão de pessoas e “curiosamente” nenhum destes possui iguais ou superiores qualidades para seu staff que seus parentes.
Mas, se estavam preocupados com tantos secretários de plantão a coisa ainda não acabou, daqui a pouco, um balaio desses vai pedir a exoneração para serem candidatos a vereador e “novos tampões” vão continuar a vitimar a sociedade cuiabana com péssimo serviço público.
Hilda Suzana Veiga Settineri

quarta-feira, 2 de março de 2011

DISCRETO E COMPETENTE





Longe da mídia e – por incrível que pareça – das críticas da oposição mais enraivecida, este senhor que a cabeça brilha – muito mais pelas suas idéias e convicções – apesar do pouco cabelo fazer luzir a sua fronte ante as câmeras.
Sem os arroubos dos políticos e tecnocratas, prefere a fala macia e diplomática para expor e discutir conceitos de economia.
Passou quase despercebido durante os dois mandatos do presidente Lula – quase – sua competência é que não o tornava alvo da oposição, nem permitia com seu comportamento ético, que fosse utilizado politicamente – leia-se eleitoralmente.
Nem mesmo a avalanche que se orquestrou nas últimas eleições conseguiu retirar a sobriedade e segurança, tanto que permitiu ao presidente Lula, chamar a maior crise da economia mundial de “marola”.
Sacramentado o resultado das urnas, sem lobby, havia a certeza de que a presidenta Dilma não o esqueceria.
Creio, sem qualquer bajulação, porque não o conheço pessoalmente, mas considero que Guido Mantega é o Ministro unanimidade no governo.
Agora falando como petista, isso nos dá muito orgulho.
Nossa presidenta Dilma, sempre que a situação, a conjuntura mundial encontrar-se em condição desfavorável ou temerária, tem na sua equipe um ministro confiável e talentoso.
Estamos com novos ministros, espero que todos eles, vejam na sua linha atuação um exemplo, não deixou, nem quis disputar eleições sob o efeito do sucesso do governo ou de popularidade.
Hilda Suzana Veiga Settineri

CULTURA COM DNA VERDE E AMARELO






Muito antes de se cotejar o sentido de cultura, o homem ao adquirir sua capacidade intelectiva já produzia cultura.
Assim, presumivelmente, todos os homens, ao seu modo, são produtores culturais.
Eis que em determinado momento, as classes hegemônicas se apropriaram do termo cultura e deram a ele, restritivamente, a conotação de conhecimento, sabedoria, erudição, refinamento, algo que era exclusivo ao seu mundo, deixando marginalizados como incultos todos os demais.

Para não padecer sobre a esterilidade esse modelo aliciou artistas sob o rótulo de mecenas ou patrocinadores, mas, na realidade era a compra da consciência crítica.
Passado um lapso considerável de tempo, mecenas e servilismo não saíram de moda.
Ora o Estado se rotula patrocinador e grande gestor da cultura, ora as classes hegemônicas se arvoram em protetoras desse patrimônio coletivo (ainda que descontem de seus impostos), mas, sempre tomando para si, a decisão do que é bom, do que deve ser produzido, e, calados, submissos os grandes nomes servem prazerosamente.
Ando, confesso, preocupada com o que se tem de política cultural para este país, para este Estado ou mais ainda, para este Município.
Quando o Estado toma para si o processo cultural, sem se ater a qualquer ideologia ou partido político, acaba amarrando, anexando e comprometendo a independência, a criatividade e – pior – a popularização da cultura.
Na maioria das vezes, torna a incorrer em produções caras e – como poderia dizer... com gosto de chupar bala sem tirar o papel.
Com todo o respeito que tenho aos que pensam de modo diverso, mas a produção cultural com DNA de brasilidade vir da massa, com o cheiro e o jeito dessa gente.
Saída das ruas e praças onde o artista faz seu palco e laboratório.
Saída dessa vida sofrida e tão cheia de saberes longe das academias e das rotulações. Vinda no sangue que corre nas veias dessa gente que coloriu o Brasil e que faz estampar na tela o mais lindo sorriso.
Vinda na voz e no trejeito dessa brasilidade que tem em cada Cidade, Estado ou região, que fazem a riqueza dessa nossa língua - me perdoem os lusitanistas – tão brasileira.
Mas, cá estamos falando de cultura e, essa língua que já não é tão pura, recebeu contribuições que durante muito tempo os doutos não a reconheciam, por erudição.
Minha curiosidade é tanta que, aguardo nossa Ministra Holanda, mostrar toda a sua brasilidade na formulação da política nacional de cultura, reconhecendo que os grandes centros produtores, nem sempre são os grandes adensados urbanos.
Quero ainda ouvir, ver, falar e tocar.
Sentir-se mais brasileiro quando for atendido o respeito a legislação e em toda programação for cumprido o percentual – pelo menos o mínimo - com produções nacionais, principalmente nos canais de TV e rádio.
Tantas coisas a nos mostrar que somos produtores de cultura mas, pecamos no momento da escolha ao valorizar enlatados, cuja única proposta é a afirmação de uma ideologia e a conseqüente alienação das massas.
Hilda Suzana Veiga Settineri

ALI BAH! ...BAH!... (CACOFONIA) É TÃO DÍFICIL

ALI BAH! ...BAH!...



O intrigante discurso dos “gestores” da AGECOPA é de que todos devem permanecer calmos, pacíficos e calados aguardando a contratação de uma empresa especializada para realizar um estudo sobre as desapropriações.
É de espantar a irresponsabilidade desses senhores que foram guindados a essa condição, devido aos arranjos políticos.
Imagine a situação do cidadão em vias de perder o local de trabalho, muito provavelmente tendo de locar outro, formar clientela e estes senhores com seus polpudos salários, pedem para que fiquem calmos, esquecendo-se que desde muito tempo sabiam o traçado, que seriam necessárias desapropriações, elaboração de um plano alternativo para que os proprietários/locatários não ficassem privados de suas atividades, nem dependentes de um estudo a ser realizado e que talvez não seja tão abrangente a ponto de atender as necessidades de cada um dos atingidos.

Nesse balaio de interesses que é a AGECOPA nunca se questionou, por exemplo, se não seria mais lógico construir outro estádio, preservando o antigo para outros fins, afinal já estava pronto e poderia ser na Copa utilizado como Centro de Treinamento e depois, ser junto aos demais equipamentos ali localizados transformado em um complexo olímpico.
Será que não haveria um local em Cuiabá onde a simples construção não consumisse tanto esforço?
Talvez, até facilitando o acesso, pois não era necessário que o estádio estivesse localizado em uma área densamente povoada e com um acesso bastante complexo.
No caso das obras de mobilidade nem se quer coteja quem vai operar essas linhas de ônibus.

Afinal, quantas e quais são as empresas que operam em Cuiabá através de licitação?
Não me diga que são essas mesmas que operam com essas “latas de sardinhas” que serão “agraciadas”.
Apenas, para chamar a discussão: se o Estado (União, Estado ou Município) vão comprometer o erário com as obras, porque não criar uma empresa pública para operar os BRTs?
Não seria lógico.
Além de poder prestar um serviço de qualidade e contribuir para forçar a queda dos preços da tarifa que anualmente tem sido contestada pelos usuários, seria uma forma de valorizar o investimento realizado com dinheiro público.
Hilda Suzana Veiga Settineiri