quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Quantos paus mandados

Longe de ter qualquer pretensão em atuar na área da comunicação. Não sou profissional da área. Isso não significa que seja ignorante ao ponto de não perceber que existe uma banda que se encontra “domesticada” e a serviço de outro ideal, diverso da comunicação. Alguém duvida disso?  Quem disse que a sede da Copa não seria mais Curitiba? De onde essa fonte “tão informada” retirou bases para oferecer essa cobtribuição ao país? O que há por trás disso? Quem tem interesse que a Copa não dê certo? E Cuiabá? Quem disse que a arena está caindo? E agora José? Quem disse que tudo isso não gerou prejuizos ao Brasil, aos negócios de turismo relacionados à hotelaria? E os investimentos que poderiam ser captados? Quem será responsabilizado se amanhã você estiver desempregado? É evidente que as dificuldades de realizar um evento desse porte existem. Por isso que podemos dizer que nunca antes, dos governos do PT, se investiu tanto em infra-estrutura urbana. Logo dizem que nem todas as obras irão ficar prontas “para a Copa”. Obras para Copa são as arenas e os Centros de Treinamentos, os investimentos que margeiam a realização desse evento esportivo, são para as cidades e sua população. O nível de qualidade de vida que essas obras bem geridas pelos governos locais podem proporcionar a população é incomensurável. Mas neste caso, escolhas de governos locais compromissados com o prosseguimento das obras e a correta utilização, inclusive, criando mecanismos para assegurar o acesso da grande massa aos bens e serviços, é condição fundamental. Nem se pode contentar-se com apenas essas obras. Na verdade são verdadeiros indicadores de que outras providências devem somar-se para que os objetivos sejam atingidos. Daqui a pouco a demanda deverá indicar novas necessidades e ninguém melhor que aquelas que andam no meio do povo, com um sorriso aberto, em qualquer época do ano, com igual e não apenas para servi-lo. Primeiro foram as cidades sedes, mas todos sabemos que outras grandes cidades brasileiras precisam de investimentos e de intervenção na mobilidade urbana. Isso será, com certeza, possivel com Dilma Presidente. Os resultados das pesquisas demonstram que o governo Dilma fez muito e a população acredita que pode fazer mais.  Apesar de irem buscar bruxo mexicano e sei lá mais o quê para predizer catastrofes, o país segue cada vez mais, na direção da realização dos direitos sociais, que é uma das premissas da Constituição e com sua economia sólida e para o pavor dos pessimistas, as arenas estão ficam prontos e todas belas. O canteiro de obras que é o Brasil começa a florir e apesar do azedume dessa gente que pensa através de outras cabeças,  a esperança continua a vencer.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

A Copa vai começar...

A Copa de 2014 vai começar. E quanta gente disse que Cuiabá não sediaria?  Quanta gente não entendeu que a Copa de 2014 era uma oportunidade de intervenção em problemas que se arrastam em Cuiabá e Várzea Grande desde muitas décadas. As cidades cresceram e não foram planejadas para o número de pessoas e veículos. Isso antes do PT chegar a presidência até era compreensível, pois apenas a elite dispunha de veículos. As classes populares isso era quase uma heresia. Aumentou o número da população e o número de veículos. As cidades não tinham suas ruas centrais apropriadas para essa demanda. O transporte coletivo urbano tem sido amplamente criticado e nunca houve uma intervenção para sua melhoria.  Com todos os problemas que possam acusar e as correções que se falam necessárias, ninguém pode negar que a Copa de 2014 está trazendo viadutos, pontes, reformando, ampliando e instalando um novo modelo de transporte coletivo de passageiros. Ninguém é tão ufanista de dizer que tudo será perfeito. Nem todas as obras ficarão prontas para a Copa, grunhem alguns. E dai? Quem quer as obras apenas para os 4 jogos que se realizarão na sede? As obras devem ser vistas e entregues para uso da sociedade, principalmente das classes populares. Tem muita gente bradando que os Centros de Treinamento não serão usados. Como não? E os cuiabanos e várzea-grandenses não contam?  Quantos projetos e programas de acesso e formação ao desporto podem ser desenvolvidos e melhorarem a qualidade de vida? A arena é muito grande e não é sustentável economicamente? Será? Quantas premonições catastróficas. A arena é um espaço multiuso. Não será só o futebol que terá um palco para desenvolver seus espetáculos. Eventos de diversas naturezas podem ser realizados e, sejamos francos, existem poucos espaços apropriados em Cuiabá e Várzea Grande, ou seja, existe uma demanda. Acreditem! Depois de tudo isso e de ter gerado emprego e renda para tanta gente das classes populares, ainda existem aqueles que são contra. O investimento já foi feito. Se Cuiabá não sediar existem consequências. Empréstimos tem de ser pagos. Credibilidade do Estado será abalada e emprego e renda mudarão de destino. Sem sombra de dúvidas, outros setores podem pedir intervenção, mas isso não significa que seja um despropósito realizar a Copa de 2014, pelo contrário, imagine como estaria Cuiabá e Várzea Grande daqui a cinco anos, sem essas obras que estão sendo realizadas? A grande realidade é que o PT com Lula teve credibilidade para ganhar a eleição da sede da Copa, da Olimpíada e isso dói para aqueles que se eternizavam no Poder. Ninguém acreditava que sairiam as obras e que uma mulher pudesse conduzir esse processo. E a presidenta Dilma fez. Isso dói. Vamos realizar a Copa das Copas e depois a Olimpíada dos Sonhos. Isso é acreditar. Quem acredita trabalha para transformar sonhos em realidade e, claro, existem aqueles que querem destruir sonhos para não mudar a realidade que os privilegia. 
Marco Antonio Veiga

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

COPA DO MUNDO: O LEGADO E O ALEGADO

                              COPA DO MUNDO: O LEGADO E O ALEGADO


O legado da Copa é inegável. O alegado é duvidoso. O legado fala por si. Modernas praças esportivas com maior segurança e qualidade para os profissionais do esporte, para servirem ao múltiplo uso, possibilitando shows e outros espetáculos e do ponto de vista do cidadão, maior quantidade  e qualidade dos produtos ofertados. Isso se pensando nos grandes espaços, mas associados a estes, os chamados centros de treinamento também se constituem em legado e podem servir também, a múltiplos usos, inclusive para a formação esportiva. Uma praça esportiva dentro de uma comunidade é sempre uma referência, desde que adotadas as medidas para permitir o acesso da população menos aquinhoada e pode promover desenvolvimento e qualidade de vida, com esporte, lazer, recreação, segurança, cultura e educação. O alegado é que está se gastando demais. Informo aos que são contra que a Copa do Mundo já se pagou. Seja do ponto de vista econômico com o ingresso de aportes de investimentos, seja do ponto de vista do turismo com a lotação dos hoteis e venda de pacotes,seja do ponto de vista da mobilidade urbana que passou a sofer intervenções em problemas que historicamente foram adiados, e setores como educação e saúde também tiveram atenção para que melhorassem sua capacidade receptiva com novos leitos. O comércio em relação a Copa do Mundo fatura antecipadamente e durante o evento. O artesanato em qualquer das sedes da Copa de 2014 vai vender seus produtos. A crítica que alega não existência de legado é a mesma que esquece os problemas que houve na abertura da Copa do Mundo na Alemanha (http://www1.folha.uol.com.br/esporte/folhanacopa/2013/05/1285554-cobertura-de-estadio-das-confederacoes-na-alemanha-tambem-rasgou-com-chuva-em-2005.shtml), dos problemas que houve na Olimpíada na Inglaterra enfim, é impossível predizer que tudo sairá exatamente como o previsto, mas intervenções pontuais podem corrigir aquilo que apresentar problemas.  Fato que precisa ficar claro é que essas pessoas temem – e com razão – que o sucesso da Copa de 2014 sacramente a vitória de Dilma e daqueles que apoiam a sua realização.  Não nenhuma preocupação com o Brasil. Imagine um cenário em que na realização da Copa de 2014 pipoquem ataques com o patrimônio e pessoas: quem ganha com isso? Ou melhor quem estaria por tras disso?  E o resultado da Copa? Se o Brasil perder? Ganhar? Devo dizer que ninguém organiza evento esportivo com compromisso de vitória. No jargão do meio esportivo: futebol é jogado. Claro que existem fatores que são positivos para o selecionado brasileiro: se não temos grandes individualidades, no conjunto, nossos atletas são profissionais de nível em todos os setores do campo, em outras palavras, equilibrado e que aliado a paixão nacional pelo esporte podem significar uma diferença. Sempre fui e sou favoravel as manifestações com objetivos claros e abomino aquelas dissimuladas que se acovardam sob máscaras. O alegado encontra-se disposto na imprensa de países que exploraram suas “colônias” e nunca pensaram e em promover o resgate da dívida histórica promovida. A imprensa daqui se sabe a quem servem, embora faturem – e muito – com a Copa do Mundo, inclusive, criticando.