A Copa de 2014 vai começar. E quanta gente
disse que Cuiabá não sediaria? Quanta
gente não entendeu que a Copa de 2014 era uma oportunidade de intervenção em
problemas que se arrastam em Cuiabá e Várzea Grande desde muitas décadas. As
cidades cresceram e não foram planejadas para o número de pessoas e veículos.
Isso antes do PT chegar a presidência até era compreensível, pois apenas a
elite dispunha de veículos. As classes populares isso era quase uma heresia.
Aumentou o número da população e o número de veículos. As cidades não tinham
suas ruas centrais apropriadas para essa demanda. O transporte coletivo urbano
tem sido amplamente criticado e nunca houve uma intervenção para sua melhoria. Com todos os problemas que possam acusar e as
correções que se falam necessárias, ninguém pode negar que a Copa de 2014 está
trazendo viadutos, pontes, reformando, ampliando e instalando um novo modelo de
transporte coletivo de passageiros. Ninguém é tão ufanista de dizer que tudo
será perfeito. Nem todas as obras ficarão prontas para a Copa, grunhem alguns.
E dai? Quem quer as obras apenas para os 4 jogos que se realizarão na sede? As
obras devem ser vistas e entregues para uso da sociedade, principalmente das
classes populares. Tem muita gente bradando que os Centros de Treinamento não
serão usados. Como não? E os cuiabanos e várzea-grandenses não contam? Quantos projetos e programas de acesso e formação
ao desporto podem ser desenvolvidos e melhorarem a qualidade de vida? A arena é
muito grande e não é sustentável economicamente? Será? Quantas premonições
catastróficas. A arena é um espaço multiuso. Não será só o futebol que terá um
palco para desenvolver seus espetáculos. Eventos de diversas naturezas podem
ser realizados e, sejamos francos, existem poucos espaços apropriados em Cuiabá
e Várzea Grande, ou seja, existe uma demanda. Acreditem! Depois de tudo isso e
de ter gerado emprego e renda para tanta gente das classes populares, ainda
existem aqueles que são contra. O investimento já foi feito. Se Cuiabá não
sediar existem consequências. Empréstimos tem de ser pagos. Credibilidade do
Estado será abalada e emprego e renda mudarão de destino. Sem sombra de
dúvidas, outros setores podem pedir intervenção, mas isso não significa que
seja um despropósito realizar a Copa de 2014, pelo contrário, imagine como
estaria Cuiabá e Várzea Grande daqui a cinco anos, sem essas obras que estão
sendo realizadas? A grande realidade é que o PT com Lula teve credibilidade
para ganhar a eleição da sede da Copa, da Olimpíada e isso dói para aqueles que
se eternizavam no Poder. Ninguém acreditava que sairiam as obras e que uma
mulher pudesse conduzir esse processo. E a presidenta Dilma fez. Isso dói. Vamos
realizar a Copa das Copas e depois a Olimpíada dos Sonhos. Isso é acreditar. Quem
acredita trabalha para transformar sonhos em realidade e, claro, existem
aqueles que querem destruir sonhos para não mudar a realidade que os
privilegia.
Marco Antonio Veiga
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