segunda-feira, 8 de abril de 2013

ALCAIDE É RADICAL





Nesses dias em que se comemoram os 294 da capital mato-grossense circulei em ônibus, veículo de passeio e de motocicleta e percebi algo comum a quaisquer deles – a oportunidade de realizar um intensivo treinamento para a prática de esportes radicais. Sim.
 As ruas encontram-se de tal modo esburacadas, quando chove com poças e em outros lugares com o asfalto ou mesmo a rua de terra destruída que se pode treinar desde o rali, o autocross, o MotoCross.
 Radicalizou de vez o alcaide. 
O problema é nem todos possuem veículos adaptados a deslocar-se nessas condições. O bom humor dos cidadãos tem colaborado para que não ocorram incidentes desagradáveis. 
O cidadão cuiabano nato ou adotado tem como característica esse jeito de enfrentar os problemas com um sorriso e esperança.
 Reclama pouco e trabalha muito, algo que se espera do alcaide e seus assessores quando o assunto é a recuperação e melhoramento da malha viária do Município. 
Tem-se percebido as lamurias do alcaide contra uma suposta herança nefasta de seu antecessor e apoiador.
 Não se deve lamentar de alguém que ontem era seu parceiro.
Adotando ou não estilos diferentes, parece que a conduta tem sido a mesma.
 O antecessor reclamava discretamente de que teria recebido o comando de Cuiabá em condições que impediam a melhor governança e ao final dizia sustentava estar legando ao sucessor um Município bem organizado em suas finanças e que este poderia fazer muito mais que ele.
 Passados alguns meses, o atual alcaide não tem feito outra coisa senão lamentar as condições que recebeu o Município. 
Estranho.

 Acredito que o alcaide contribuiria muito mais se identificado qualquer problema da gestão anterior encaminhasse a Justiça para que apurasse as responsabilidades e, se for o caso, buscasse a restituição dos valores consumidos ao erário.  
Essa radicalidade do alcaide que tanto elogio o programa Poeira Zero de seu antecessor é angustiante.
 Difícil de imaginar que meses após tantas loas agora permaneça emudecido.
 Enquanto não se resolve, vamos festejar os 294 dessa cidade que tem história, gente hospitaleira e muita coisa bonita para se ver.
 Não que isso seja pão e circo, apenas uma forma de dizer que - apesar de – Cuiabá e sua gente são, e merecem continuar a ser feliz.
 Não sejamos radicais com o alcaide  afinal, talvez, ele não saiba o que faz. 

Marco Antonio Veiga

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