quarta-feira, 3 de abril de 2013

CUIABÁ, POEIRA ZERO E MUITA CHUVA




Sopra o vento sobre Cuiabá. Nuvens escuras cobrem a cidade.
 Hoje é dia de festa em muitos bairros. A poeira zero demonstra que funciona.
A chuva tem sido abundante, muito embora, em vários locais a poeira foi substituída graciosamente por poças de lama. 
Tudo muito normal, exceto pelo fato do dinheiro do asfalto, talvez pela ação das chuvas, tenha escoado e tão logo o período da seca comece, a poeira zero serão algo típico de uma obra surrealista. 
 O vento que hoje sopra e traz essas nuvens nos brindam com chuvas, irão movimentar nuvens de poeira e não haverá jeito das pessoas que se sentiram lesadas, senão lançar impropérios contra aquele que conduziu os destinos de Cuiabá e que passou para o atual alcaide. Um avalizando a conduta do outro. 
O voto já foi computado.
 Depois da vidraça quebrada o que se pode fazer é reunir forcas e recursos até chegar o momento em que seja possível colocar outra no lugar. 
O mal já está feito.
 O momento agora é das pessoas se sensibilizarem o suficiente para compreender as fabulas que tem sido preservada geração pós-geração. Todas elas têm um cunho moral importante.
 Uma moral da história que precisa ser compreendida por todos para que não se cometa novos desatinos quando da escolha de um prefeito. 
O tempo é o senhor da razão.
 O relógio continua seu fadário e regressivamente se contam os dias para que uma nova oportunidade de construir a história das classes populares na gestão do destino de seu município.
 Não é moralmente defensável ao alcaide pedir tempo, afinal, ele é continuidade do mandato do anterior. Abraçou-se nas alegrias e agora deve igualmente irmanar-se para suportar as conseqüências desse estranho enlace.
 O cidadão precisa de bens e serviços públicos acessíveis, na quantidade e qualidade demandadas. 
Há situações que a protelação é uma sentença em branco, cujo apenado não é outro senão aquele eleitor que não compreendeu claramente a moral das fábulas que se imortalizaram por preservarem valores tão necessários de serem vivificados permanentemente na sociedade moderna. 
Pedir tempo é o mesmo que pedir licença para omitir-se ou quando muito, para justificar-se ante a ineficiência em responder com presteza aquilo que lhe é tacitamente uma obrigação.

Marco Antonio Veiga

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